Resenha: LES MISÉRABLES (Os Miseráveis – 2012)


Oi Oi meninas, tudo bem? Meu nome é Letícia (: a Ysa me convidou pra escrever um pouquinho sobre filmes e seriados aqui pra vocês, espero que gostem e que possamos trocar opiniões e dicas, fiquem à vontade pra se expressarem ok? Haha
Decidi fazer a primeira resenha sobre esse filme porque fui ontem ao cinema assistir, depois de tanta ansiedade e expectativa, não me arrependi!


Diretor: Tom Hooper
Produção: Eric Fellner, Debra Hayward, Cameron Mackintosh
Roteiro: William Nicholson, baseado na obra de Victor Hugo
Trilha Sonora: Claude-Michel Schönberg
Duração: 157 minutos
Gênero: Musical
Classificação: 10 anos
Sinopse: Na França do século XIX, o ex-prisioneiro Jean Valjean (Hugh Jackman) é perseguido há anos pelo implacável policial Javert (Russel Crowe), depois que ele violou sua liberdade condicional ao roubar os candelabros de prata da igreja. Anos depois, agora rico e com uma nova identidade, Valjean conhece Fantine (Anne Hathaway), uma de suas ex-funcionárias de sua fábrica, que implora a ele que cuide de sua filha Cosette. O encontro entre os dois muda suas vidas para sempre.
Trailer:

Em um momento crítico das ruas de Paris, a história de Jean Valjean é contada de forma tão dramática e sensível que é impossível não se emocionar. Hugh Jackman mostra quão bom ator é, logo na primeira cena do filme Hugh consegue passar veracidade para o público só pelo o olhar, além de não ter decepcionado no canto!



Os diálogos são substituídos por estrofes (sim, o filme é todo cantado!), o que acaba tornando certas partes chatas, eu pelo menos fiquei cansada sabe ahahahah, mas mesmo assim esse acaba sendo um diferencial entre tantos musicais modernos. Algo interessante também é que os atores tiveram que cantar as músicas ao vivo, no set de filmagem, com a cena rolando!!! Ao invés de gravarem antes em estúdio. ALÔ, QUÃO LEGAL É ISSO? Ahahahaha ou seja, sensacional! Na verdade, não sei se essa é uma prática usual nos musicais, acho que não, mas mesmo assim achei gracinha e esforçado por parte da produção em querer uma produção que lembrasse mesmo algo teatral! (desculpa, mas sou mesmo ‘crazy in love’ por musicais, todos, todos, todos HAHAHA).
Sobre Anne Hathaway: que atriz é essa hein, meu Deus! Ahah ela não aparece tanto quanto eu (e todas as fãs de O Diabo Veste Prada) gostaríamos, mas em suas poucas cenas como atriz coadjuvante (Parabéns pelo Globo de Ouro, sua linda!) Anne arrasa no choro e no canto, levem lencinhos para a parte de “I Dreamed a Dream”, certeza que vocês não vão aguentar! Adoro como a Anne super se entrega aos personagens que faz, não ficando marcada apenas por um, ela monta do começo ao fim um personagem completamente novo e acaba impressionando toda vez! Eu disse que a personagem dela aparece pouco né, mas a ‘Fantine’ é parte essencial na mudança de vida de Valjean, por isso entendo a Anne ter sido 100% parte da publicidade do filme.
Além dos momentos de choros e sofrimento, podemos contar com uma dupla que olha, vou contar pra vocês, mais demente não existe ahahaha: Sacha Baron Cohen e Helena Bonham Carter! Sou EXTREMAMENTE fã da Helena gente, não ligo de ela estar sempre com o mesmo cabelo e com mesmas roupas trash, pq de verdade, passo mal com todas as personagens dela, e dessa vez não foi diferente. No filme eles formam um casal engraçadíssimo, que tentam enganar todos da cidade, roubo no estilo baixo nível mesmo haha. Achei que o timing da comédia não poderia ser melhor, não foi nada de GARGALHADAS, mas também não foi algo que dê pra pensar que foi desnecessário, pelo contrário, dá certa aliviada no meio de tanto sofrimento.



Amanda Seyfried e Eddie Redmayne formam o casal Cosette e Marius, ou seja, são a parte MIMIMI AMOR do filme, não tem como não gostar da “paixão á primeira vista” deles, toda menina que se preze vai sentir aquele apertinho no coração, normal, ahahah. Amandinha (amiga de aaaaanos!) cantou lindamente, porém sabíamos disso desde “Mamma Mia!” né? Foi fofa e sou bem mais fã da voz dela do que da Anne (UI!)! Já o Eddie (fofo, gracinha, amei as sardinhas em destaque no rosto haha) cantou super bem, mas achei que ele fez muita cara de quem tava no palco cantando pro Morumbi lotado sabe? Ahhaahah mas não estragou a atuação vai! Haha além de que o plot dele com os amigos revolucionários é de total importância pro real sentido da história, que é mostrar as questões sociais daquele período. Tem também a participação da Samantha Barks (WHO?), ela faz a ‘Éponine’, melhor amiga do Marius, ao verem essa personagem, meninas, vocês vão saber o verdadeiro significado de recalque ahahaahah, tadinha, eu adorei a personagem e super sofri junto com ela.



Uma decepção: Russel Crowe, pra que cantar tão terrivelmente? KD auto tune? GENTE, além de não ter gostado tanto do personagem dele, também não gostei do canto, o pior é que ele tem muitas cenas com o Hugh, então dá um contraste tão grande entre as duas vozes que nossa, triste haha também achei que qualquer outro ator poderia ter feito atuação que ele fez, ou seja, nem foi tão impressionante assim, esperava mais!

Finalizando, acho que o sentimento de mudança e o sentimentalismo da obra de Victor Hugo não foram deixados de lado e vale à pena assistir, é lindo, tanto visualmente e sonoramente quanto historicamente. Trilha sonora muito bem construída em volta da trama!
Merece 4 macarons e meio  HAHA:

Meninaas, obrigada! Tentei o máximo possível não contar nenhum spoiler aqui, caso em alguma outra resenha eu não me agüente e conte algo, bem no começo do post já vou deixar avisado bem grande ta? Espero que vocês gostem, de verdade! (:
Beijinhos!







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